Que lembrasse de quando o corpo colocou-se na frente do sol, do fim do dia, das inúmeras possibilidades restritas pelo calendário na parede sem reboco e que coloríamos tudo com uma juventude irresponsável. Que lembrasse das mãos que percorriam os corpos como um mapa celeste em giro, como se fosse impossível outro mundo e possibilidade.
Que voltasse, não só para ficar, mais para ligar a vitrola, despejar tintas, ficar no meu corpo, me tirar da vida colocada na mesa junto com o arroz e feijão.
E a resposta que veio não foi sua, mas da vitrola que canta alto alto e alto entre um chiado e uma dor volta, vem viver outra vez ao meu lado.