sábado, 16 de janeiro de 2010

Ás vezes sinto uma culpa grande por dentro, em especial quando percebo que nunca acharás aquilo que procuras em todos os cantos e quartos, e lugares que vamos. Sei que procura o que nunca existe nem existirá; não por uma grande falha sua, talvez pela grande falha de todos os outros e sua intacta e lucida perfeição.
E essa culpa vem do fato de que sei que, mais tempo ou menos tempo, eu acharei tudo aquilo que sempre procurei e, algum dia, vi em você e era isso que eu queria que entendesse e é ele o motivo de todas minhas desculpas; o fato de que sei que ainda serei muito feliz e te deixarei.
Sinto culpa pela felicidade planejada em mim, e por saber que poucas te aguardam.