sábado, 16 de janeiro de 2010

Dessa promessa que percebi e criei;

Ela ia andando vagarosamente pelo acostamento, com seu vestido de primavera verão, de chinelos havaianas e o cabelo preso na cabeça, e o Sol permeando tudo a sua volta; e ela sentia a cada movimento seu e cada sensação de calor, uma pequena promessa, aquela estrela a milhares e milhares de km prometia todas as coisas do mundo à ela; uma felicidade, um amor, uma realização, flores, morangos.
Ao andar ia sentindo que aceitava todos as promessas e começava a sorrir, sorrir cada vez mais e todos os carros ao passarem na mão contrária a dela viam aquela felicidade de uma menina que já era grande demais e pequena demais para muitas coisas.
Seus pés grandes, sem poesia, iam seguindo a estrada e a cada passo: promessa.
E era exatamente isso a vida agora; seguir e aceitar a promessa.