Sorria ao acordar, seu cheiro no corpo que era dela e que fora seu à noite, mas já não era. Sorria bem, sorria feliz.
Do andar de cima escutava o chiado da chaleira e riu da aliteração que fazia a frase, desceu as escadas falando o chiado da chaleira, o chiado da chaleira. Você está feliz, então? Muito, muito. Abraçou-a pela cintura, te amo.
Tomavam o café, tenho que ir ao banco, visitar mamãe, terminar a correção do livro. Vou ficar em casa mesmo, dar uma arrumada.
Pegava em cada canto da casa sapatos, bolsas, blusas, sandálias, lápis, papéis. Pegava as partes das duas e tentava fazer serem uma, como haviam sido a pouco, a pouco; cada qual na sua estrada.
