domingo, 1 de fevereiro de 2009



Uma flor nascia na velha roseira, que ninguém mais acreditava que pudesse vir a florescer, uma roseira esquecida, que na fria realidade sempre só existiu espinhos em seu tronco que nem era nodoso o suficiente para fazer-lhe de lenha nem frágil demais para a brisa levar e assim expulgar sua ridícula existência da Terrra.
Nascia aquela flor, pálida, cálida, mas não tão importante quanto a da revolução nos versos do poeta, era uma flor no jardim envenenado, por milhares de olhos vindos de todas as direções e ditando as mais diversas regras e tornando-se uma degenerada.
Era uma rosa, nada mais.nem revolucionária, nem bela, nem promessa.Era uma rosa.