sábado, 15 de maio de 2010

Tanta falta que sentia. Por que teria saído daquela forma? Da onde vinha tanto cansaço, não sabia. Discava o número de telefone e desligava desejando;não atenda, não atenda. Para onde haviam ido todo mundo, ela não queria realmente saber. Tinha aquela outra com suas histórias turvas, aquela de olhos perdidos, aquela de mãos delicadas, aquela que era ela.
Se afogava no trânsito. Cuspia a cidade. Encostava a cabeça. Cadê que sono não vem, culpava o sonho pesando no travesseiro.
Era viver.