sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O sentimento por você, as vezes, ia crescendo do nada, germinando por dentro e estendendo as raízes por todos os lados e me sufocando pouquinho e me dando vontade de te segurar bem e dizer que tudo vai dar certo. Quando eu esqueço o perigo que é te amar, e quando as cicatrizes fecham e não doem mais; olho e digo: valeu a pena. Saio para a rua, uso o verbo intransitivo, Mário de Andrade, rio leve, e olho para aquele amarelado na sombra e penso 'o que me prometeu mesmo?'. Essas coisas acontecem quase sempre, vezououtra quando eu esqueci da surra do dia passado e abro meus olhos e vejo; tão pequena, triste, solitária. Precisa de mim.
É um sentimento que vem do nada esse, algo como que se minha alma te perdoasse antes que eu mesma tivesse pensado nisso.