sábado, 15 de agosto de 2009


Não consigo escrever uma linha por sua causa, ainda que o dia todo se construam e se destruam tantos textos e crônicas. Há sempre uma frase a ecoar, mas ela não acaba no papel, não ouso escrevê-la.
Não consido dormir uma noite por sua causa, ainda que o dia todo passe sonolenta aumejando por essa hora. Há sempre algo que me deixa em claro, sem nunca virar sonho, não ouso fechar os olhos.
Não consido comer nenhuma refeição por sua causa, ainda que o dia todo passe com fome querendo comida. Há sempre um nó na garganta, que não acaba na privada com os restos de alimento, não ouso engolir.
Não consido te colocar num ônibus e te sumir no mundo com ele, te dar as costas e nunca mais. Fico sempre, sempre, pensando em você e te esperando.