São esses meus olhos marejados, essa dificuldade de novamente sorrir, as olheiras enquadrando a cena que te disseram isso? Que me acabei nessa aventura sem final, cheia de pontos e vírgulas? Talvez minhas mãos aflitas, olhares que desvencilhiam da realidade que vejo, as noites em claro.
Não quero culpar ninguém dessa dor, nem mesmo aos meus hormônios como todas as mulheres fazem; não sofro com eles, eles nem existem. Nem a tristeza por estar assim: acabada (?).
Temo em perder realmente todo esse tempo, esse young and sweet. Me diz para ir pular carnaval, me jogar na areia, esquecer todo sonho que não sai do travesseiro. Plantar uma desconfiança e, no fim, abandonar esse enquadramento.
Não sei, repito, talvez não seja nada que cansaço
É um cansaço dessa situação, Aninha, me diz. Eu mexo a cabeça, aperto sua mão.
Mais uma noite em claro, vou tomar cafés durante toda a noite e dizer que te amo.
