Estou escrevendo sozinha, mais uma vez, para exatamente ninguém. Mão há leitores, mas há destinatários. Esses, por sua vez, não percebem o remetente.
Estou falando sozinha, esperando sozinha, algo que só faz diferença para mim.
Tomo ciência do drama gratuito que crio; prometo entender, não ter raiva, nem recentimentos.
Prender as lágrimas, as dores, as labutas, não funciona mais. Você dorme e esquece, as noites para mim estão em claro.
Apenas tentando achar algo para me agarrar.
