quinta-feira, 16 de julho de 2009

Eu vejo flores em você,


Havia uma alegria e uma promessa ao seu lado; nunca dita sempre feita. Caminhava, agora, com tranquilidade e novas cores pintavam a calçada cinzenta. No meio de prédios e edifícios as flores deixavam seu rastro, com suas inexistentes mãos esganavam as memórias tristes; não sentia falta de mais ninguém.
Seu eu lhe bastava, e seu seu também. Aconchegada nos próprios braços, descansava finalmente, conciliada com as quinze mulheres que haviam ido embora sem pedir licença.
Havia uma vida de felicidade a ser vivida até as flores murcharem no carpete, tornando-se lembranças de agenda.