Tudo em mim é dominante
-dos genes do meu DNA
aos fantasmas de minha mente
arrastanto suas correntes no corredor-
Fico paralisada, perante tudo
que se manifesta
impedida de atuação
peão desse tabuleiro,
desse xadrez rodeando-me.
As marcas do levante
envenenam lentamente a alma
toda vez que o engulo, controlando-o
Tal qual o monóxido nas câmaras
sei que algo se vai,
na minha passividade
'pra nunca mais voltar.
Coagido pelas lendas, fantasmas, memórias, máscaras(...)
Nem um elo, nem duas algemas,
qualquer insígnia que o fosse
era uma cruz, um escarro.
