
Perco-me nas poesias, para finalmente, achar-me desligada de qualquer prisão, moralismo, intervenção, obrigação, escolha.
Apenas meus mundos cercados em mim.
Fugas da realidade(?)Que realidade(?)
Somente as páginas de caderno e a lapiseira entrelaçada aos dedos da mão, me parecem reais.
São tudo que tenho e terei para sempre.
Somente isso.
Somente isso.
Nem a mim mesma tenho, pois tenho mais ao papel e a lapiseira. Nessas linhas tortas, marcadas por canetas apagadas e grafites gastas, está tudo que sou, que serei.
