terça-feira, 24 de fevereiro de 2009



Inquietante, comecei sua leitura a uma semana, ou menos me doeu cada partezinha do corpo, cada palavra, cada cena. Toda a demonstração do fluxo de consciência, aquele triângulo amoroso.
Havia desistido da sua leitura, e hoje, finalmente descobri porque me doía tanto; o fato de me acentuar uma carência, um amor doentio por tudo aquilo que amo.
Por ter vontade de abraçar, por necessitar ser abraçada e saber que nesse momento não há essa possibilidade.
Não da forma que queria.
Ou talvez exista.
O desfecho do livro é triste, triste, triste.
Me sensibilizei com todas as personagens Xaviére, Françoises e Pirre. Parece que sou todos ao mesmo tempo..

Fica como dica de leitura.